13 maio 2010

Farinha do mesmo Saco

O publicano ficou à distância... dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.Lucas 18:13

Pedir perdão nunca foi coisa simples ou fácil. Se for da boca para fora, tudo bem; mas, se for com sinceridade, pressupõe o reconhecimento do erro e o arrependimento. Reparar os erros por meio de um pedido sincero de perdão é um exercício espiritual que pacifica os relacionamentos. Devemos pedir perdão a quem ofendemos e a Deus, a quem ofendemos mais do que a qualquer outro.

Se basearmos nossa necessidade de pedir perdão na comparação que fazemos de nossas falhas com os erros dos outros, vamos nos achar “perfeitos”. Na parábola do fariseu e do publicano, existe uma grande diferença entre usar a maldade dos outros para definir a nossa bondade, e usar a bondade de Deus para definir a nossa maldade.

O fariseu se compara ao publicano que está ao seu lado. Para ele, aquele sujeito, considerado explorador, ganancioso e traidor da Pátria, não merecia nem falar com Deus. Ele, porém, se esforçava constantemente em cumprir a Lei de Deus. E dizia, orgulhoso: “...agradeço porque não sou como os outros...”. Se usarmos essa frase, não vamos nunca pedir perdão, pois sempre achamos que os outros têm pecados e falhas bem maiores que as nossas. Mas a comparação deve ser entre a santidade de Deus e o nosso pecado.




Minha falha, que penso ser pequena, ofende tanto a Deus quanto o pecado do outro, que julgo ser terrível.

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