30 setembro 2010

História Verídica




 

UMA HISTÓRIA VERÍDICA

 

 

Gostaria de lhe convidar a essa leitura, uma história verídica, que me fez rever alguns valores. Espero que gostem.

 

O reverendo Osborn Dickerson, um ex-escravo de Nova Orleans, recusou-se a parar de buscar e de louvar a Deus e de contar aos outros a respeito do Messias. Ele tinha o firme propósito de conhecer o Senhor. A seguinte história relatada por Joanna P. Moore mostra como esse propósito não mudou, apesar da oposição que aquele homem teve de enfrentar.

 

"Certa vez, um pouco antes de anoitecer, estava sentado em meu quarto, interessado em aprender a respeito do Salvador, e não ouvi meu senhor me chamando, até que ele se colocou de pé diante de mim. "Osborn", disse ele, "você sabe ler"?" "Sim", respondi, tremendo. "Você sabia que isso é contra as minhas regras?" "Sim, eu sabia." Então, ele tomou o livro da minha mão, rasgou-o e atirou-o no fogo. Senti como se ele tivesse arrancado meu coração. Fiquei esperando receber uma centena de chibatadas, mas meu senhor saiu da senzala sem dizer outra palavra. Então, eu afirmei: "É Deus que fecha a boca dos leões; Ele é o mesmo ainda hoje".

Eu vinha pregando para os escravos a respeito de Jesus e cantando os hinos que lembrava. Vários de meus companheiros se tornaram cristãos. Um deles foi Stephen, o servo que lidava diretamente com nosso senhor. Ele já trabalhava na fazenda por muitos anos e cuidava do patrão desde que este ainda era um garoto.

 

Um ano depois de eu ter perdido minha Bíblia, Stephen ficou doente e morreu. Nosso senhor ficou muito triste. Enquanto estava assentado ao lado da cama, e Stephen esvaía-se, o escravo disse: "Senhor, tenho um pedido a fazer; tu me concedes?"

 

"Sim, Stephen, qualquer coisa que você desejar, eu farei."

 

"Depois que eu morrer, por favor, deixe que Osborn me enterre. Deixe que ele cante e ore diante da minha sepultura."

 

O senhor prometeu cumprir o desejo do escravo. A carroça veio e levou o caixão para o túmulo reservado aos criados. O senhor estava montado num cavalo; os outros amigos, de pé ao redor da sepultura. Eu orei, repeti alguns versículos sobre a ressurreição e cantei, recitando as frases para que os outros também acompanhassem.

 

Quando cheguei à parte que dizia: "Os altos, os sábios e os irreverentes terão de se colocar tão baixo como nós", nosso senhor soltou um grito e caiu do cavalo. Os servos o levaram embora. Na manhã seguinte, mandaram chamar-me. Novamente orei ao Deus de Daniel, porque eu tinha medo que meu senhor me impedisse de pregar. "Osborn", ele disse, "você pode ensinar sua religião aqui nas minhas terras o quanto quiser e sempre que tiver disponibilidade de tempo, mas não vá a nenhuma outra plantação, porque isto é contra a lei."

 

Foi desta maneira que o Senhor abriu o Mar Vermelho para mim. Só consegui outra Bíblia quando os ianques chegaram. A primeira coisa que disse a eles foi: "Gostaria de ganhar uma Bíblia"; e eles me deram uma. Foi uma grande alegria para mim, tal qual a que senti no dia em que fui alforriado."

 

Essa é uma história verídica, extraída do livro "Água da Rocha – Reflexões Sobre Paz e Propósito de Vida".

 

Quando li, além de ficar emocionado, várias perguntas surgiram em minha mente, perguntas que fiz e faço a mim diariamente, e que divido aqui, por exemplo:

 

- O que estou fazendo com minha vida?

- Será que dou o devido valor à minha vida?

- Será que meu compromisso com Deus é tão forte a tal ponto de arriscar a minha vida por Ele?

- Será que estou agradecendo a Deus por tudo o que eu tenho na vida como deveria?

- Será que tenho tantos motivos para reclamar?

- Será que os meus valores em relação à vida estão certos?

 


 Marco Aurélio
marcoaureliocicco.wordpress.com

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