29 setembro 2010

Quando Deus parece distante




 

Quando Deus parece distante

"Ele se escondeu do seu povo, mas eu confio nele e nele ponho a minha esperança"
(Is 8.17).

 
Deus é real, a despeito de como você se sinta. É fácil adorar a Deus quando as coisas vão bem – quando ele provê comida, amigos, família, saúde e situações felizes. Mas as circunstâncias não são sempre agradáveis. E como então você irá adorar a Deus? O que você faz quando Deus parece estar a milhões de quilômetros? A mais profunda adoração é louvar a Deus a despeito da dor, dar graças durante a provação, manter a confiança nele em meio à tentação, render-se a ele durante um sofrimento e amá-lo quando ele parece distante.
Amizades são frequentemente testadas por separação e silên­cio; ou você é separado por uma distância física, ou está impossibi­litado de conversar. Na sua amizade com Deus, não será sempre que você se sentirápróximo dele. Quando Deus parece distante, você pode pensar que ele está zangado ou o está punindo por algum pecado. E na verdade o pecado realmenteo desliga de uma amizade íntima com Deus. Nós entristecemos o Espírito de Deus e sufocamos nossa amizade com ele ao desobedecer.
Mas esse sentimento de abandono e afasta­mento de Deus não tem nenhuma relação com o pecado. É um teste de fé que todos devemos enfrentar. Será que você continuará a amar, confiar, obedecer e adorar a Deus, mesmo quando não sente a sua presença nem há evidência visível da ação divina em sua vida?
Diga a Deus exatamente como você se sen­te. Derrame seu coração perante ele. Descarregue todos os seus sentimentos. Jó fez isso quando disse: "por isso, não posso ficar calado. Estou afli­to, tenho de falar, preciso me queixar, pois o meu coração está cheio de amargura". Quando Deus lhe pareceu distante, ele clamou: "como tenho sau­dade dos dias do meu vigor, quando a amizade de Deus abençoava a minha casa". Deus pode lidar com suas incerte­zas, sua raiva, seu sofrimento, sua confusão e suas indagações.
Concentre-se em quem Deus é – sua natureza imutável. Inde­pendentemente das circunstâncias e de como você se sente, ape­gue-se ao caráter imutável de Deus. Lembre-se daquilo que é eternamente verdadeiro a respeito de Deus: ele é bom, ele me ama, está comigo, sabe por que coisas estou passando, ele se importa e tem um bom plano para minha vida. V. Raymond Edman disse: "Nunca duvide na escuridão do que Deus lhe disse na luz".
Confie que Deus cumprirá as suas promessas. Em tempos de seca espiritual, você deve confiar pacientemente nas promessas de Deus, e não nas emoções. Deve perceber que ele o está levando a um nível mais profundo de maturidade. Uma amizade baseada em emoções é na verdade frívola. Então, não fique preocupado com os problemas. As circunstânci­as não podem mudar o caráter de Deus. A graça de Deus ainda está a plena força; ele ainda é a seu favor, mesmo que você não possa senti-lo. Na ausência de circunstâncias confirmativas, Jó se apegou à Palavra de Deus. Ele disse: Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca do que ao meu pão de cada dia.
Essa confiança na palavra de Deus fez que Jó permanecesse fiel, ainda que nada fizesse sentido. Sua fé foi forte em meio à dor: Embo­ra ele me mate, ainda assim esperarei nele. Quando você se sente abandonado por Deus e mesmo assim man­tém sua confiança nele, a despeito de seus sentimentos, você o está adorando da forma mais profunda.
Lembre-se do que Deus já fez por você. Se Deus nunca tivesse feito nada mais por você, ele ainda mereceria seu louvor ininterrupto pelo resto de sua vida, por causa do que Jesus fez por você na cruz. O Filho de Deus morreu por você! Este é o maior de todos os motivos para o adorar.
Jesus desistiu de todas as coisas para que você pudesse ter todas as coisas. Ele morreu para que você pudesse viver para sem­pre. Somente isso já vale seu agradecimento e louvor contínuo. Você nunca mais deveria se perguntar por que motivo deveria ser grato.
 
 
Texto extraído das mensagens de Nilma Coimbra (Grupo Meditando a Palavra), com base no livro "Uma vida com Propósitos", de Rick Warren.
Adaptação: Silvana Coelho

 
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