04 novembro 2010

A luz virá pela manhâ



 

Shalom!

 

 

Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando, pelo seu resplendor e pela chuva, a erva brota da terra.

(2Sm 23:3,4)

 

 

Quantas vezes sentimos que a carga está pesada, parece que nossa resistência atinge limites que pensamos não poder suportar, nos vêm momentos de muita dor, representados por ausências que jamais poderíamos  nos preparar para enfrentar, por carências afetivas ou mesmo material e nossos corações se apertam, nossas almas se sentem oprimidas,  como se estivessem para se entregar, desistir.

 

Mas! Ao mesmo tempo algo lá no fundo de nossos corações nos leva a pedir a uma força maior, além da esperada pelos simples conceitos matérias, buscamos uma mão mais forte, que não pode ser vista pelos olhos, mas que é poderosa! Presente! Consoladora! O alívio vem até nós, tal qual a água da forte chuva que alaga  o chão, abrasado pelo sol impiedoso do alto verão, devolvendo a vida às sementes ameaçadas.

 

Não devemos imaginar  que a fé tem que ser maior que as provas. Temos que ter certeza disto! Esta certeza vai permitir que caminhemos por esta estrada de coisas e momentos passageiros com serenidade, porque do mais humilde servo ao mais poderoso dos reis, nenhuma prova será poupada, e o finito atingirá a todos, indistintamente.

 

Tudo na vida se aprimora através da pressão, quanto mais pesada a pedra do moinho, maior será a qualidade do pão, o incenso não liberará seu perfume sem que lhe ateemos fogo e se o solo não for rasgado pelo arado pouco teremos das sementes que lhe forem destinadas.

 

Os corações que foram oprimidos pelas perdas inevitáveis do viver sairão desta opressão mais capazes de sentir as alegrias mais doces, por terem sido quebrados pelo peso das provas, abrandados pela mostra real e definitiva da limitada potencia do ser humano contra o inevitável.

 

Tornar-se-ão  fortalecidos e melhores pelas provas mais opressoras, aprenderão o valor real da solidariedade, da compreensão, do amparo. Elas derramaram sobre os corações aflitos o dom sacerdotal da verdadeira compaixão, o desejo de levar aos que sofrem alguma coisa a mais do que uma consolação banal, lhes ensinou a importância do afagar, o valor do tato, do compadecer, da delicadeza, da necessidade de nunca ferir ninguém; e, sim de curar suas feridas, fê-los  saber que tudo que precisaram um dia muitos em seus caminhos precisarão.

 

Saberão levar a quem precisa um testemunho de fé, esperança, confiança no futuro, relembrar-lhes que existe um Deus olhando todos, como olhou por eles quando tudo lhes parecia perdido, já pagaram o preço de uma preparação cujo custo não pode ser mensurado e podem mostrar a quem precisa que mesmo a noite mais escura é apenas predecessora do dia, que as nuvens podem ocultar o sol, mas a luz  deste continuará vencendo as trevas ainda assim

 

 

 

Baseado em texto de F.W.Robertson, publicado no livro Mananciais no Deserto. – Lettie Cowman.

Créditos da mensagem: José Carlos

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Francisco Basilio de Lima

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