12 dezembro 2010

Não É Uma Mercadoria

 


Não É Uma Mercadoria
"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).


Não é difícil, em nosso mundo, fazer uma pessoa se
interessar pela mensagem do Evangelho. O que é terrivelmente
difícil é fazê-la conservar o interesse. Milhões de pessoas,
em nossa cultura, se decidem por Cristo, mas, a taxa de
desgaste é enorme. Muitos proclamam que nasceram de novo,
mas, as evidências de um discipulado cristão maduro são
muito pequenas. Em nosso tipo de cultura, qualquer coisa,
até notícias sobre Deus, pode ser vendido se tiver sido
empacotado recentemente; mas, quando perder a novidade,
torna-se um montão de lixo. existe um grande mercado de
experiência religiosa em nosso mundo; mas, existe pouco
entusiasmo e paciência para a aquisição de virtudes e pouca
inclinação para o aprendizado longo do que gerações antigas
de cristãos chamavam "santidade".


O que tem movido os nossos corações a Cristo? A curiosidade?
O fato de muitas pessoas estarem tomando o mesmo rumo? As
ofertas de prosperidade, lucro fácil, riquezas e
notoriedade? O que nos motiva a ir constantemente às
reuniões, e passar ali um tempo cantando, orando e ouvindo
um sermão?


Jesus orientou seus discípulos para sair e pregar o
Evangelho. Disse que aqueles que viessem a crer seriam
salvos. O apóstolo Paulo disse que os que crêem e passam a
viver uma nova vida em Cristo são completamente
transformados. Terá isso acontecido, realmente, conosco?
Cremos, verdadeiramente, na Palavra de Deus? E a partir do
momento que cremos, fomos transformados? Deixamos o mundo
para trás? Somos, sem dúvidas, novas criaturas?


O Senhor Jesus não é uma mercadoria que compramos, como os
presentes de Natal, que recebemos, usamos e, talvez, logo
joguemos fora. Ele é a maior bênção que uma pessoa pode ter.
Ele deve ser guardado no coração e vivido, por fé, por toda
a nossa existência.


Com Jesus no coração, a única coisa que podemos ainda
buscar, para uma completa felicidade, é uma vida de virtudes
e santidade, de obediência e submissão. Só assim seremos
verdadeiros cristãos, só assim o Natal deixará de ser uma
data comercial, só assim a nossa alegria será perfeita.

 
Paulo Roberto Barbosa

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