25 junho 2012

Pastores e apicultores!








Pastores e apicultores!
"ORA, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus" – 1 Pedro 4:1-2.
Por Vilson Ferro Martins – www.vozdotrono.com.br

...O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar... Assim se inicia uma das crônicas do Jabor...

Interessante que se percebe esse status transferido para dentro da igreja (note que escrevi igreja com i minúsculo).
Uma análise meramente humana da situação nos faz perceber que os pastores (os verdadeiros) não somente são pastores como igualmente apicultores. Em meio às poucas ovelhas se percebe muitas abelhas e os pastores não ficam sem levar ferroadas.

Ainda que as mesmas produzam mel, todavia, fazem muito zumbido e não deixam de aguilhoar. Desde que não sejam contrariadas tudo corre muito bem, todavia, a menor contrariedade não hesitam em "picar" aquele que procura cria-las ou trata-las.

É notável a quantidade de abelhas que permeiam as ovelhas. As ovelhas se quedam em seus apriscos, conhecem a mão que as apascenta, ouvem a voz do pastor e o conhecem, todavia, as abelhas são independentes e estão em constante movimento. Nos faz refletir quando o pregador disse em Provérbios 6:6 que deveríamos ir ter com as formigas, considerar seus caminhos e assim nos tornar sábios. Por que o pregador não disse: Vai ter com as abelhas? Pela lógica elas poderiam nos fornecer mais ensinamentos do que as formigas, não concordam? Mais o pregador não se enganou...

Esses que se assemelham as abelhas são inconstantes, ingratos, irreverentes, preguiçosos, não respeitam autoridades constituídas, não aceitam exortações ainda que sejam totalmente pautadas na Santa Palavra de Deus, não concordam com admoestações e desprezam ensinamentos. Os tais dificilmente levantam uma palha sequer onde estão inseridos. Tampouco contribuem sequer para a manutenção do templo e quando o fazem se sentem donos da igreja e patrão do pastor. São como sanguessugas que nunca se fartam, e caso os pastores cometam um ínfimo deslize de não os cumprimentarem, ou não realizar uma ligação telefônica no dia de seu natalício, ou ainda de não lhes fazer visitas de tempos em tempos, os tais passam a cabular os cultos e a difamar autoridades, crendo que com isso estão "contribuindo" para proporcionar algum tipo de mudança. Como vai haver mudanças se os mesmos não mudam? Se encontram tão envolvidos em si mesmos que se esquecem de que mudanças ocorrem de dentro para fora, ou seja, corações mudados se tornarão em mentes mudadas que por consequência mudará a congregação e tudo isso procede do Senhor. Sem Ele NADA podemos fazer.

Abrem a boca para acusar ou julgar ou difamar, mas jamais abrem a boca para orar. Dobram as horas que passam sem se apresentarem no templo para junto dos demais cultuarem, todavia, dificilmente dobram seus joelhos e suplicam pela vida dos pastores, dos líderes e da igreja na qual frequentam. O tempo diante do entretenimento passa tão depressa, entretanto, algumas poucas horas em congregação lhes parece um tédio. Quando vão ao culto, (geralmente em dia de ceia), em saindo de lá se esquecem de completamente da congregação, se esquecem do que ouviram, do que foi ministrado e de que fazem parte daquele local, daquele povo, daquela paróquia e em assim agindo, se esquecem de cumprir com seu papel primordial de membros do corpo, de intercessores, de mantenedores, de que, acima de tudo, devem se apresentar aprovados como obreiros que não tem do que se envergonhar e que manejam bem a Palavra da verdade.

Quando abrem a boca é para reclamar e reclamar e dizer que sentem-se desanimados e que não estão sendo alimentados, entretanto, não poupam picadas alucinantes naqueles que se propõe "pastoreá-los". Agem e pensam como se tudo em suas vidas e toda força do desânimo que se abate sobre eles fosse culpa dos seus líderes. Espiritualizam suas malfadadas decisões e depois quando percebem a derrota como fruto de sua desobediência atribuem a falha ao pastor, ao líder, a igreja, ou até mesmo a Deus.

...O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar... E isso só acontece com a verdadeira "metanóia", (do grego antigo μετανοεῖν, translit. metanoein: μετά, metá, 'além', 'depois'; νοῦς, nous, 'pensamento', 'intelecto'), no seu sentido original, significa "mudar o próprio pensamento", "mudar de ideia". Ou em palavras bíblicas – a verdadeira CONVERSÃO que se processa de dentro para fora no ser humano!

É chegado o momento da "metanóia" e deixar de ser "abelha" ferroando todos a sua volta como se os tais fossem a razão de seus problemas, desânimos e fracassos e, se tornar de fato e de verdade ovelha onde com propriedade e autenticidade poderá dizer: O Senhor é meu pastor e NADA me faltará... Nada me faltará no espírito... Nada me faltará na alma e nada me faltará no corpo! NADA ME FALTARÁ!

...O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar...

JESUS ENTRONIZADO EM NOSSAS VIDAS É A RESPOSTA – sempre foi e sempre será!

De: Eunice  

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