25 outubro 2012

Quem Está Certo?


Quem Está Certo?

“Deus me ama e não existe nada que eu faça que diminua seu amor por mim”

O amor de Deus não é direcionado apenas aos que pensam que são justos, mas também àqueles que têm a certeza de que estão caídos no pecado e sem ver qualquer possibilidade de levantar-se: “Deus prova seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
 
Esta verdade inconteste é um convite ao arrependimento, à mudança de vida e ao desejo de nos tornarmos semelhantes a Jesus. “Gostar das coisas que Ele gosta e aborrecer as coisas que Ele aborrece”. Não é um aval para termos um estilo de vida fazendo incursões para longe do Pai, visitando com regularidade o chiqueiro dos porcos, abusando da certeza de que seremos sempre bem acolhidos. A volta ao chiqueiro precisa ser um acidente com dor, e não uma alegre aventura.

“Deus me ama e não existe nada que eu faça que me torne merecedor de seu amor”. 

O amor de Deus não é uma resposta obrigatória às nossas pretensas ações de justiça, pois, “todos nós somos como o imundo, e nossos atos de justiça, como trapo de imundícia; todos nós caímos como a folha, e os nossos pecados como um vento nos arrebatam”. Is. 64.6
 
Esta verdade também é irretocável: não existe obra, ministério, jejum, oração, arrebatamento, visão, unção, pastorado, apostolado, tempo de “crença inerrante” e qualquer pirotecnia pentecostal que me coloque como credor do amor do Pai ou com direito ao rebanho de cabritos para fazer festa.  Somos todos filhos por graça.
 
Quase sempre ouço gente defendendo o filho pródigo e sentando o bambu no irmão mais velho, por isso acha engraçado viver visitando o chiqueiro dos porcos. Tem mais alegria em relatar os feitos do chiqueiro do que os da festa da restauração. Isto é antinomianismo.  Outros defendem o irmão mais velho e sentam o bambu no pródigo, então vivem uma religião ritualística, com obrigações e sem relação com o Pai. Isto é legalismo.
 
Quem é o melhor?
 
Nem um nem outro, o melhor personagem da historia é o Pai, que ama tanto um como outro, mas se recusa a deixar qualquer um deles na condição em que está.

Walter.

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