16 janeiro 2013

A INGRATIDÃO DE HIRÃO


A INGRATIDÃO DE HIRÃO

I Reis 9: 12, 13

            INTRODUÇÃO

            Hirão, rei de Tiro, foi convidado por Salomão, rei de Israel, para ajudá-lo na construção do Templo do Senhor e também a casa do rei, em Jerusalém. Hirão aceitou o convite, e ajudou o rei Salomão nas construções, fornecendo muita madeira do Líbano e homens habilidosos para trabalhar nela.
                       
            DESENVOLVIMENTO

            Depois de vinte anos, o Templo e a Casa do Rei já estavam construídos, e o rei Salomão decidiu presentear Hirão com vinte cidades da Galiléia. Ele fez isso por gratidão ao rei de Tiro, mas este quando foi ver as cidades, não se agradou delas, pelo que disse: “Que cidades são estas que me deste, meu irmão?” Por isso, desde aquele dia aquela região ficou sendo chamada de Cabuli, que quer dizer Terra de Areia Seca.

             Salomão é tipo do Espírito Santo, e Ele tem chamado o homem para trabalhar na sua Obra. Esta Obra é realizada em duas frentes. A primeira é a construção do Templo do Senhor, que fala da nossa vida (vós sois o templo do Espírito Santo...), e a segunda é a construção da Casa do Rei, que fala da Igreja. Para o servo é uma honra e o maior dos privilégios poder participar da realização da Obra do Senhor e da construção do seu Reino.

            No entanto, há aqueles que não dão valor àquilo que estão recebendo do Espírito Santo, pois suas expectativas em relação a algumas coisas que esperavam da parte do Senhor, não acontecem como gostaria, mas de modo totalmente diferente e às vezes com adversidades, e nestes casos a rejeição do que se recebeu, é o que se vê no final. Isso pode acontecer repentinamente ou através de um processo que leva algum tempo.

            Quantas pessoas começaram bem na Obra, suportaram a “primeira milha”, mas depois, com o passar do tempo, deixaram de amar  e valorizar aquilo que um dia receberam do Senhor, e depois não conseguiram mais prosseguir na “segunda milha”. Obreiros que no início eram dedicados e obedientes, tornaram-se negligentes, perderam a visão da Obra e passaram a não mais valorizar aquilo que o Espírito Santo colocou nas suas mãos para realizar. Irmãs que eram dedicadas e fiéis, mas que depois se tornaram descuidadas porque não valorizaram mais a Obra do Senhor e perderam o “primeiro amor”.

            Às vezes o Senhor entrega um grupo de assistência ou uma igreja problemática a um obreiro, e quando ele percebe o que recebeu do Senhor, começa a demonstrar sua insatisfação e decepção com murmurações e palavras de desprezo em relação àquilo que o Senhor lhe concedeu. Ele não percebe que o Senhor colocou nas suas mãos um desafio, para que através do seu trabalho e esforço, possa alcançar o amadurecimento e o crescimento espiritual para sua própria vida.

            Quando isso acontece, e o servo desvaloriza as revelações e orientações do Espírito Santo, a sua vida vai se tornando como a terra de Cabuli, terra de areia seca, sem vida, sem alegria, cheia de aridez e murmurações contra todos. A Graça do Espírito aos poucos vai se extinguindo e a pessoa vai perdendo a identidade com a Obra. Começa a faltar aos cultos, não ora mais, não lê a Palavra e nem medita nela, perde a motivação pelas atividades da igreja e no final seca totalmente, por causa da vida sem frutos.

            CONCLUSÃO

            As provas vêm sobre nós para aperfeiçoar nossa fé, mas muitos não entendem isso, e quando as lutas vêm terminam ofuscando a bênção do Senhor e a pessoa sucumbe. Devemos lutar todo o tempo, e nunca desprezar aquilo que vem do Senhor, por mais difícil que pareça ser. As palavra do profeta Habacuque, são um exemplo glorioso disso. Ele disse: “Porquanto, ainda que a figueira não floresça... todavia eu me alegrarei no Senhor: exultarei no Deus da minha salvação”.

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