27 junho 2013

Finanças - Aplicar

 

 
 


Finanças - Aplicar


"O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco" (Mateus 25:16)

Acordei para um princípio desta parábola por causa de uma pesquisa. Ao entrevistar 100 homens entre os mais ricos do mundo, a pesquisa revelou alguns dados muito interessantes, especialmente no que se refere a generosidade. Mas, o que me saltou aos olhos, foi a frase "não guarde dinheiro que ele some, aplique". Fiquei revoltado, achei um absurdo. Fui para a Biblia e percebi o seguinte: o servo reprovado foi o que guardou...

Ao meditar sobre isso, clamei por misericórdia e Deus me amou a ponto de me ensinar algo. A gente deve poupar, sim. Mas não guardar e acumular "apenas" pelo princípio de se sentir dono de alguma coisa. Poupar tem a ver com fazer uma reserva para o dia de inverno, não com apossar-se das coisas. Uma poupança proporcional ao rendimento é prudência e é bíblico, um acúmulo exagerado é diagnóstico de avareza.

Aplicar é fazer com que o dinheiro seja direcionado para algo que possa oportunizar novos ganhos. Isso pode ser feito comprando um bem que pode ser alugado, empreendendo algum negócio. Mas também pode ser aplicado no sobrenatural, investindo em missões, financiando estudo para pessoas carentes, em tudo que leva o Reino de Deus adiante.

É verdade que aplicar é fazer algo com o dinheiro que corra riscos. Mas risco e lucro andam juntos. Para quem tem alguma sobra, algum excedente, alguma folga no orçamento - depois que a reserva de segurança foi formada - cabe perfeitamente aplicar de forma proporcionalmente arriscada. Proporcional, sem exageros.

Aplicar é ter em mente que algo pode dar errado, mas também pode dar certo - depende de onde nossa fé (visão do invisível) se aplica, no positivo ou no negativo.

Aplicar é principalmente, e essencialmente, não se sentir dono do dinheiro e portanto, uma vez suprida a necessidade, arriscá-lo em algo que pode dar lucro. É um princípio de riqueza dito por ricos e bem sucedidos. É um princípio ensinado também na parábola dos talentos.

"Senhor, ensina-me a andar de maneira que eu possa prosperar, não necessriamente enriquecendo, mas tendo provisão e sustento abundante para que eu possa aplicar."

Mário Fernandez






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