09 dezembro 2014

COMO VENCER OS PODERES DAS TREVAS



Os santos devem estar equipados para o serviço de Deus, e por isso devem estar fortalecidos no Senhor e na força do seu poder, e o modo de fazer isto ése revestir permanentemente de toda a armadura de Deus, para poderem permanecer firmes contra as ciladas do diabo, o arqui-inimigo de Deus e também deles que não lhes dará trégua por um só instante, enquanto eles viverem neste mundo, como se vê em Ef 6.11.

A luta espiritual que os cristãos empreendem neste mundo não é uma guerra civil contra os homens, contra os corpos deles, ou seja, contra a carne e sangue, mas uma guerra nas regiões celestes contra os principados e potestades, os príncipes do mundo de trevas e contra todas as hostes espirituais da iniquidade que estão debaixo do governo deles, como se lê em Ef 6.12.

Por detrás de todos os ataques que os cristãos recebem por causa do evangelho se encontra a mão destes poderes espirituais invisíveis que operam nos corações dos homens, indispondo-lhes contra a mensagem da cruz.

Como esta luta é espiritual contra inimigos invisíveis, para vencê-los e não sermos vencidos pelos ataques e tentações deles é preciso estar revestidos de toda a armadura de Deus, veja, uma armadura espiritual que recebemos de Deus, e que não se encontra naturalmente em nós, e que pertence ao Senhor e não aos cristãos.

Sem esta armadura não é possível resistir no dia mau quando estes poderes do inferno vêm contra nós.

Mas revestidos com a armadura divina podemos vencê-los e permanecer firmes nos ataques que vierem desferir contra nós, como se afirma no em Ef 6.13.

Por exemplo, como poderemos vencer as provocações que visam nos deixar irritados e irados, sem que estejamos revestidos da mansidão e da longanimidade que temos na comunhão com o Senhor?

É preciso portanto, que os cristãos estejam firmes, e vestidos com a verdade e com a couraça da justiça; tendo os pés calçados com a preparação do evangelho da paz; empunhando o escudo da fé, para apagar todos os dardos inflamados do Maligno; usando também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, como se vê em Ef 6.14-17.

Então o cristão deve viver na verdade, na justiça e na paz do evangelho; deve usar a fé por defesa e atacar o reino das trevas com a palavra de Deus, estando firme e seguro da sua salvação em Cristo Jesus, sabendo que é por meio dEle que será capacitado para esta guerra espiritual para permanecer no amor e na paz, anunciando Aquele que é o Salvador e Príncipe da paz.

E deve fazer isto orando e suplicando em todo o tempo no Espírito, e também vigiando com perseverança, intercedendo em favor de todos os santos, como se vê no verso 18.

O grande propósito do diabo e pelo qual ele luta, é o de manter o mundo em ignorância quanto a ele, quanto aos seus procedimentos e dos espíritos malignos que operam com ele, e assim a Igreja está tomando partido com ele ao apoiar a ignorância sobre ele.

Por falta de conhecimento, até mesmo a maioria das pessoas mais espirituais, não leva a cabo uma guerra completa e perpétua contra este exército de espíritos malignos; e muitos afirmam que se Cristo é pregado que não é necessário dar ênfase à existência do diabo, nem entrar em conflito direto com ele, e os seus exércitos.

Assim, um grande número dos filhos de Deus está se tornando uma presa ao Inimigo por falta deste conhecimento, e pelo silêncio dos pastores e mestres da igreja quanto a esta verdade vital, a Igreja de Cristo está passando por grande perigo nestes dias finais, por estar desprevenida por não conhecer o ataque do Inimigo.

Nestes últimos dias ele está atacando especialmente a sã doutrina, substituindo-a por doutrinas de homens e de demônios, com o fim de produzir a grande apostasia final.

Aparte de tal conhecimento, é até possível que cristãos, por pensarem que estão lutando pela verdade, em sua ignorância, estejam lutando para defender e proteger espíritos malignos, e os trabalhos deles e ensino, acreditando que estão defendendo Deus, e a Sua obra; porque por pensarem equivocadamente que se trata de uma coisa divina se esforçarão para defendê-la.

É possível para um homem, por causa da ignorância, se levantar contra Deus e atacar a própria verdade de Deus, e também defender o diabo, e opor-se a Deus, a menos que ele tenha conhecimento da verdade divina, inclusive no que se refere às operações do diabo.

Nós vemos o diabo sugestionando permanentemente a prática do mal para produzir um suposto bem. Foi assim ele conseguiu enganar Eva, como lemos em I Tim 2.14.

Então, a inocência não é nenhuma garantia de proteção do engano. O modo mais agudo no qual o diabo engana o mundo, e a Igreja, é quando ele entra no disfarce de alguém, ou algo, que aparentemente está falando dos interesses de Deus.

Ele disse a Eva que ela e Adão seriam como deuses, mas escondeu dela que seriam como demônios. O alvo verdadeiro dele era enganar Eva fazendo com que desobedecesse a Deus, mas com o argumento de que ela seria como Deus. Veja que ele costuma argumentar aparentemente em favor de Deus. Ele não disse que o pecado tornaria o homem semelhante ao diabo, mas que seria semelhante a Deus.

Por isso, o Espírito Santo, através do apóstolo Paulo ordena a todos os cristãos, no sexto capítulo da epístola aos Efésios, a estarem revestidos permanentemente com toda a armadura de Deus para poderem empreender a luta na qual têm que se empenhar contra os principados e potestades, de maneira que possam resistir às ciladas do diabo e permanecerem inabaláveis.

Esta armadura é composta das armas espirituais da verdade, da justiça, da salvação, da fé, da Palavra de Deus, numa vida de oração e súplica por todos os santos. E é estando fortalecido no Senhor Jesus e na força do Seu poder que os cristãos poderão triunfar nesta guerra espiritual que têm que travar com os poderes das trevas.

A AUTORIDADE DE CRISTO SOBRE SATANÁS E SEU EXÉRCITO DE DEMÔNIOS É REALIZADA POR MEIO DO EQUIPAMENTO QUE OS CRISTÃOS PODEM RECEBER DO ESPÍRITO SANTO, E CRISTO TEM DADO AUTORIDADE EM SEU NOME AOS SEUS SEGUIDORES SOBRE OS ESPÍRITOS MALIGNOS.

Autor: Pr. Silvio Dutra 

Por Litrazini


Graça e Paz

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