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A verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia; e é algo que a gente faz…Existe a dimensão do "fazei" no Novo Testamento!

Está Tudo Feito para que, em mim, possa ser feito; e em tal tarefa sou colaborador de Deus, abrindo o ser para que a operação do Espírito não encontre o pior adversário da Graça, que é a nossa própria indisposição de aceitarmos a cura como morte… em Jesus.

Sim! Nossa cura é morrermos; a fim de que possamos provar a outra vida, que não é no além ainda, mas aqui e agora; já.

Quando morremos com Jesus, quando nossa reputação, justiça-própria, glória, honra, e tudo quanto seja importante e elevado entre os homens, acaba para nós, então, aí é que começa a vida.

É pelo querer, pelo fazer, pela decisão… que se pode, dia a dia, ir fazendo morrer a nossa natureza terrena; na mesma medida em que apenas nos gloriemos em Jesus, na Cruz, na Vida que é; e, assim, vivamos em novidade de vida.

Todavia, saiba: Uma das primeiras manifestações de que de fato morremos com Jesus, é o abdicar de toda importância humana que se contraponha à simplicidade do que seja a Verdade em Jesus.
E mais: Os mortos já não têm mais divida alguma!

Quem serão os credores que entrarão na morte para cobrar ao morto? Sim! Se o morto morreu em Jesus, na Cruz?

Paulo diz: Aquele que morreu já não tem dívidas!

Assim, fique livre para andar livre; e isto só acontece quando se caminha exclusivamente segundo o Evangelho.

Desse modo, estou ressuscitado com Jesus. E, por causa Dele, a morte já não tem domínio sobre mim.

Todo dia é uma nova vida!

Nele, que é a nossa Páscoa.

Pr Caio Fábio – http://www.caiofabio.net