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"E, levantando-se, foi para seu pai (...)" Lucas 15:20

O filho pródigo levantou-se e decidiu voltar para casa. Após um longo caminho onde experimentou a tão sonhada "liberdade" que almejava e gastou livremente toda a sua herança, resolveu voltar para casa, afinal onde estava seu pai, era o seu lar. Se você ainda não leu essa parábola de Lucas 15, versos 11 em diante, leia. Ela é preciosa e muito bonita. O filho mais novo que havia deixado os braços do pai, o conforto e segurança de sua casa em busca de aventuras, "liberdade" e felicidade, depois de sofrer, queria voltar para o pai.

Hoje, meditando nesse texto, veio algo em meu coração. É preciso coragem para voltar. Largar os braços do pai atraído por inúmeras razões não é difícil. Quantos que estavam confortavelmente debaixo das asas do seu pai, resolveram sair, ter novas experiências? por alguma razão, ficaram descontentes e foram embora, afastando-se do Pai Eterno. Frequentemente, me deparo com pessoas que simplesmente foram embora da presença de Deus e, embora não o tenham esquecido, resolveram Dele se distanciar ou foram distanciadas pelas circunstâncias. Como disse, é fácil acontecer isso. Difícil é levantar-se e voltar. Muitos não conseguem mais achar o caminho de volta. Parecem não mais se encaixar na família de Deus.

Aquele jovem não pensou duas vezes. Apenas decidiu voltar. Não se preocupou com as críticas, com o julgamento , com o preconceito ou com a possibilidade de desprezo por parte do pai, irmãos ou até dos empregados. Tenho para mim que ele, no fundo, sabia que seu pai jamais o desprezaria. Ele refletiu e depois agiu. Reflexão e ação. É preciso dois passos: parar para refletir e depois agir (levantar-se e seguir em frente). Quantos até reconhecem que falharam, mas por vergonha, por medo, ficam lá atrás, apenas refletindo?

Cada tempo passado longe de Deus, é tempo perdido. Cada tempo apenas pensando no que fez de errado sem tomar atitude nenhuma, se perde como um vapor. Quantas vezes precisar, Deus levantará e restaurará, por isso, é preciso apenas levantar-se e ir para o pai. A atitude de Deus é certa e clara: braços abertos esperando para acolher o que havia se perdido e agora está voltando. Basta apenas, da sua parte, coragem para voltar.

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