25 agosto 2016

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Teologia da Substituição x Dispensacionalismo

Posted: 24 Aug 2016 08:00 PM PDT


O Dispensacionalismo* e a Teologia da Substituição* não são compatíveis. Atualmente, muitos cristãos defendem o ponto de vista da Teologia da Substituição, que tira a ênfase das profecias e da Escatologia* em favor da promoção da harmonia teológica e da solução de problemas pessoais, nacionais e globais observados. Embora amemos nossos irmãos em Cristo, devemos também seguir e sustentar a verdade e a doutrina correta.
É extremamente importante entender por que a Teologia da Substituição é inadequada e por que o Dispensacionalismo fornece o ponto de vista correto. O Dispensacionalismo oferece o melhor entendimento da Palavra de Deus e de Seu plano para Sua criação porque apresenta uma Hermenêutica* superior, uma harmonização das Escrituras superior e uma historiografia* superior.

O Dispensacionalismo Contrastado com a Teologia Aliancista

Existem três formas principais de Teologia da Substituição: Amilenismo* Aliancista, Pós-Milenismo* Aliancista, e Pré-Milenismo* Aliancista (também chamado Histórico). Todas essas três formas são geralmente construídas com base na Teologia Aliancista*, que vê a Igreja como substituta de Israel no plano global de Deus para a história do mundo. Os judeus chamam essa doutrina de Supersessionismo.
A Teologia Aliancista é fundamentada na interpretação alegórica* das Escrituras. Ela vê a história humana como o relacionamento redentivo de Deus com a humanidade baseado em duas (ou três) alianças teológicas principais, e enfatiza a "continuidade" entre Israel e a Igreja – sendo que continuidade geralmente significa que a Igreja substitui Israel.
As alianças são obras (Gn 2), graça (Gn 3) e redenção. Todas estas estão implícitas nas Escrituras, e não explícitas. A aliança da graça governa a história humana desde a Queda até a Consumação como a estrutura unificadora mais importante do sistema, tornando a redenção da humanidade o tema máximo e o fator unificador da relação de Deus com a humanidade.

Todas as três formas minimizam o futuro de Israel. O Amilenismo prega que não há nenhum Reino terreno futuro, nem judeu nem outro. O Pós-Milenismo vê a Igreja como substituta de Israel, encarregada de trazer o Reino para esta terra para que Jesus possa voltar e tomar posse dele. O Pré-Milenismo Aliancista ensina que a Igreja é o Reino prometido, que foi inaugurado por Jesus durante Seu ministério na terra, sustentado em meio à Tribulação, arrebatado e estabelecido como alguma forma de Reino terreno que admitirá, em seu último estágio, muitos do povo judeu.
O Dispensacionalismo é construído com base na interpretação literal sólida e consistente das Escrituras
Em contraste, o Dispensacionalismo é construído com base na interpretação literal* sólida e consistente das Escrituras. Ele vê o mundo como um lar administrado por Deus para Sua própria glória, através de uma série de dispensações* progressivas, mas distintas, enfatizando a descontinuidadeentre Israel e a Igreja. O tema unificador é o plano de Deus para exemplificar Seu amor e para glorificar Seu nome através de Sua criação, quando Ele responde ao desafio de Lúcifer apresentado contra Sua santidade (singularidade): "Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo" (Is 14.14).
Os elementos estruturais do Dispensacionalismo são as dispensações, as quais o teólogo Charles Ryrie definiu melhor como economias [administrações, mordomias] distinguíveis na realização do propósito de Deus. A redenção do homem é apenas uma maneira pela qual Deus manifesta Seu amor e glorifica Seu nome. Seu programa de santificação – administrado através de relacionamentos operacionais progressivos e distinguíveis – permite que os crentes em cada dispensação glorifiquem a Deus ao responderem à Sua revelação em obediência amorosa.
Além disso, o Dispensacionalismo enfatiza a descontinuidade entre Israel e a Igreja. Ele afirma que Deus tinha um plano o tempo todo (embora estivesse oculto no Antigo Testamento) para resguardar uma multidão de gentios para Sua glória. O apóstolo Paulo escreveu que Deus queria dar "a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios" (Rm 9.23-24). A seguir, Paulo cita o Antigo Testamento:
"Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo" (vv. 25-26).
Usando o termo grego oikonomia exatamente como ele é usado no Dispensacionalismo, Paulo declarou o propósito de seu ministério:
"E manifestar qual seja a dispensação [oikonomia; administração] do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as cousas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Ef 3.9-11).
O plano eterno de Deus, desvendado logo depois da rejeição de Israel a seu Messias, não substitui Israel pela Igreja, mas acrescenta a Igreja por um período.
Assim, o Dispensacionalismo vê a história humana como administrações distintas e progressivas, reveladas divinamente (muito semelhantes a estágios no desenvolvimento da carreira de uma pessoa), por meio das quais as pessoas possam glorificar a Deus, respondendo a Seu amor com obediência fiel. A salvação é pela graça através da fé em cada estágio, mas a administração da santificação muda.

O Dispensacionalismo é Superior à Teologia Aliancista

Embora todos os sistemas teológicos sejam feitos pelo homem e, portanto, sejam limitados, o Dispensacionalismo é preferido pelo menos pelas razões abaixo:
Uma Hermenêutica Superior
Alguns sugerem falsamente que a distinção entre interpretação literal e interpretação alegórica das Escrituras já não é mais uma questão a ser debatida, porque todos os teólogos conservadores evangélicos têm o propósito de interpretá-las literalmente. A interpretação alegórica é o método de interpretar um texto literário observando seu sentido literal como veículo para um segundo significado, mais "espiritual". Todo mundo reconhece as figuras de linguagem; mas, sempre que alguém toma figurativamente qualquer passagem das Escrituras que os autores divinos e humanos escreveram com a intenção de que fosse tomada literalmente, ocorre a interpretação alegórica.
Embora nenhum intérprete seja infalível, os teólogos da Substituição são muito mais propensos a interpretar alegoricamente.
Embora nenhum intérprete seja infalível, os teólogos da Substituição são muito mais propensos a interpretar alegoricamente. A integridade do sistema teológico deles requer que seja assim. Os dispensacionalistas não são sempre consistentes, mas buscam a interpretação literal de todas as passagens. Exemplos óbvios são as palavras o lobo e o cordeiro e o leão e o boi em Isaías 65.25 e a passagem sobre a ressurreição em Apocalipse 20.4-6.
Um segundo aspecto da Hermenêutica superior do Dispensacionalismo é a relação entre Teologia Bíblica* e Teologia Sistemática*. Embora a maioria concorde com Ryrie de que "A Teologia Bíblica seja fundamental para a Teologia Sistemática"[1], o Dispensacionalismo e a Teologia da Substituição usam procedimentos diferentes. A Teologia da Substituição desenvolve primeiramente a Teologia Bíblica do Novo Testamento e depois prossegue para estabelecer a Teologia Bíblica do Antigo Testamento, à luz do Novo Testamento.
O teólogo Michael Stallard argumentou corretamente que essa metodologia faz com que o Antigo Testamento seja interpretado através das lentes do Novo Testamento, o que resulta em três problemas: (1) a possibilidade de se minimizarem as experiências do Antigo Testamento; (2) a subordinação da interpretação gramatical-histórica às conclusões da Teologia Bíblica do Novo Testamento; e (3) o fracasso de incorporar a Teologia Bíblica correta do Antigo Testamento na Teologia Sistemática daquele que está interpretando.[2]
Observando a natureza progressiva da revelação, os dispensacionalistas têm o compromisso de desenvolver primeiramente sua Teologia Bíblica do Antigo Testamento pelas qualidades do próprio Antigo Testamento. Tal leitura entende a natureza eterna da escolha de Israel por Deus, Suas alianças com o Seu povo e Suas promessas para o Seu povo. A Igreja é, então, entendida como um programa previamente planejado e temporário, durante o tempo em "que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados" (Rm 11.25-27).
A escolha que uma pessoa faz de sua Hermenêutica tem ramificações que alcançam muito longe. Interpretar uma passagem alegoricamente abre caminho para que se interpretem outras passagens da mesma forma. Considerar Deus por Sua Palavra, mesmo quando não é algo confortável, é preferível a reinterpretar o que Ele disse.

Uma Harmonização Superior

O Dispensacionalismo também proporciona uma superior harmonização das Escrituras.
A Teologia da Substituição debate-se com a questão de como utilizar muitas das passagens do Antigo Testamento.
A Teologia da Substituição debate-se com a questão de como utilizar muitas das passagens do Antigo Testamento. Ter uma única aliança da graça governando a Bíblia inteira cria tensão com os aspectos claramente culturais e cerimoniais da revelação do Antigo Testamento. A Lei Mosaica está dividida em categorias morais, cerimoniais e civis. A dificuldade em lidar com as leis referentes à alimentação e à lepra e sua aplicação para nossos dias, por exemplo, tende a fazer com que essas passagens sejam ignoradas. O Dispensacionalismo, por outro lado, com sua ênfase nos relacionamentos (dispensações) progressivos e santificadores, soluciona esse problema porque interpreta tais passagens no lugar adequado.
Embora algumas passagens sejam admitidamente difíceis para todos (Gn 38, por exemplo), a maior parte das passagens pode ser interpretada com base no que elas pretendiam ensinar ou em refletir o processo de glorificação de nosso Deus amoroso através da obediência dos crentes à revelação que lhes foi dada. Princípios eternos da verdade divina podem então ser extraídos do que Deus viu em Seu povo ou esperou de Seu povo, sem que danos sejam causados à natureza literal do texto. Levítico 14 mostrou em detalhes os cuidados de Deus com relação à "pureza" de Seu povo. Em vez de aderirem às leis meticulosas e freqüentemente físicas da santidade na administração mosaica, os crentes hoje deveriam exercitar os mesmos cuidados com a pureza através de um relacionamento mais adulto com o Espírito Santo que neles habita (Gl 4.1-7).

Uma Historiografia Superior

O Dispensacionalismo proporciona uma historiografia superior. A metanarrativa* do Dispensacionalismo é superior porque reflete mais precisamente a revelação bíblica do plano e da intenção de Deus. A promessa do profeta Jeremias de uma Nova Aliança contrasta claramente a Nova com a Velha, que foi mediada por Moisés. Essa Nova Aliança finalmente fará com que a Palavra de Deus seja escrita nos corações do Seu povo Israel, que havia causado tanto pesar ao Senhor.
Essa promessa não significa nada se for cumprida em um povo totalmente diferente; Israel seria desprovido de esperança e a graça de Deus teria diminuído. Os profetas Isaías e Ezequiel entenderam claramente a promessa de um Reino terreno no qual a glória de Deus encherá a terra e Seu Povo Escolhido O glorificará espontaneamente. Nenhuma dessas coisas aconteceu na Primeira Vinda do Messias.
O ensinamento da Teologia da Substituição de que há apenas um reino espiritual e/ou que o povo judeu está apenas minimamente envolvido não reflete adequadamente a historiografia da revelação de Deus. Jesus disse que irá retornar fisicamente (Mt 24.29-31) e assumirá Seu trono terreno (Mt 25.31-46), estando esses dois ensinamentos diretamente ligados à profecia de Daniel (Mt 24.15) e sendo judaicos por natureza. Se Jesus sabia que o Reino Judeu seria substituído, será que Ele iria enganar deliberadamente Seus discípulos judeus não lhes contando sobre isso, nem meros dois dias antes de Sua morte?
Entender que o Tempo da Angústia de Jacó ainda é futuro – e que será seguido pelo retorno visível do Messias para estabelecer Seu Reino Judeu, terreno, tendo Jerusalém como sua capital – é uma historiografia superior porque reflete melhor a revelação tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. João identificou com clareza o Reino de Jesus como o Milênio (1.000 anos), situado entre o julgamento da Besta (o Anticristo), do Falso Profeta (Ap 19.20) e do Dragão (Satanás; Ap 20.1-3,7-10), e entre duas ressurreições (vv. 4-6,11-15). Se a segunda ressurreição for física e literal, então a primeira ressurreição também deve ser.
A interpretação literal do Dispensacionalismo vê o relacionamento de Deus com Abraão fazendo um círculo completo, à medida que Jesus, o Segundo Adão e Filho de Davi, cumprir as alianças bíblicas no Reino Milenar* terreno do Messias. Depois de 1.000 anos, essa administração terrena será transferida para sua forma final e eterna nos novos céus e na nova terra. (Richard D. Emmons - Israel My Glory - Chamada.com.br)

Notas:

1.    Charles C. Ryrie, Biblical Theology of the New Testament [Teologia Bíblica do Novo Testamento] (Chicago: Moody Press, 1959), 12.
2.    Michael Stallard, "Literal Hermeneutics, Theological Method and the Essence of Dispensationalism" [Hermenêutica Literal, Método Teológico e a Essência do Dispensacionalismo], 1998, www.pre-trib.org/article-view.php?id=196.

“ Os quatro ensinamentos para Moisés”

Posted: 24 Aug 2016 01:07 AM PDT

Tema: " Os quatro ensinamentos para Moisés"
Texto:  Êxodo 3:5- " Tira as suas sandálias dos teus pés porque o lugar em que estás é terra santa..."

Introdução:
Quando observamos os homens que Deus usou nos tempos bíblicos percebemos que antes de delegar uma função, Deus os preparou para exercê-la, e utilizou conhecimentos e recursos que esses homens já possuíam.
Quando Deus usou Moisés para libertar o seu povo da escravidão do Egito, peregrinando pelo deserto quarenta anos no Egito para que conhecesse bem aquele povo, sua cultura, suas crenças. Depois fez com que ele vivesse outros quarenta anos no deserto de Midiã para se familiarizar com aquele ambiente.
Desenvolvimento:
Antes de usá-lo como libertador Deus ensina Quatro lições a Moisés:
Êxodo 3:5- " Tira as suas sandálias dos teus pés porque o lugar em que estás é terra santa..."

O que Deus queria ensinar a Moisés é que na sua presença o homem precisa mudar a forma de caminhar, as sandálias velhas e poeirentas de Moisés simbolizam o caminhar do homem neste mundo, ele vai onde quer, caminha segundo a sua própria  vontade. Na presença de Deus é diferente, o homem que deseja servi-lo deve segui-lo. Em  I João 2:6, lemos que aquele que diz que está Dele também deve andar como Ele andou.

O segundo ensinamento de Deus para Moisés  vem em seguida, quando ele vê um arbusto em chamas, porém o fogo não o consumia.

Arbusto seco e retorcido pegando fogo no deserto era comum e logo viravam cinzas e se misturavam com o pó do chão, mas aquele era diferente, ele não era consumido. O que Deus queria mostrar ao seu servo é que aquele arbusto é símbolo do homem. O homem virando pó acontece todo dia, todo dia morre alguém, porque somos frágeis, hoje estamos aqui, amanhã embaixo da terra. Mas  aquele arbusto era diferente, ele não se consumia, mostrando que o fogo do Espírito Santo de Deus arde na vida do homem, o homem será conservado em meio ao calor do deserto que é este mundo.

Moisés era pastor de ovelhas e usava uma vara de madeira no seu trabalho com o rebanho. Deus manda que ele jogue a vara no chão, e ao fazê-lo, esta se transforma em uma cobra e Moisés foge dela. Deus manda que ele pegue a cobra pelo o rabo, e ela volta a ser útil instrumento na condução do rebanho.

O que Deus queria mostrar a Moisés era que aquela vara de madeira é como homem nas mãos do Senhor, o Sumo Pastor. O homem é um instrumento útil para o rebanho, para a igreja, mas o homem no chão, caído deixa de ser um instrumento na mão de Deus ( vara de madeira) e passa   a ser alvo do adversário( cobra).  Moisés guardou esse ensino.

O último ensino de Deus para Moisés foi aquele onde mais ele foi provado.  Deus ordena que ele ponha a mão no peito, e essa se torna leprosa, ao tirá-la ela fica sã.


 Na bíblia a lepra simboliza o pecado, o ato de por a mão no peito, representa agir ( mão) com o coração( peito). Quando agimos com o coração pecamos. Em Jeremias 17:9 lemos: " Enganoso é o coração". Nas coisas espirituais, nós não podemos agir por sentimento. Quantos homens de Deus pecaram porque tomaram as dores de alguém da família, ou ficaram com pena de alguém e acabaram errando, e tantas outras situações .

Moisés aprendeu tão bem essa última lição que quando seus sobrinhos pecaram e foram fulminados por Deus, ele sequer chorou, e advertiu o pai que fizesse o mesmo ( Levítico 10:6). Quando seu irmão Arão se envolve no episódio do bezerro de ouro ( Êxodo 32:21 ) foi repreendido duramente por Moisés. Quando Miriam sua írmã fica leprosa , ele só ora por ela a pedido de seu irmão Arão ( número 12:11-13).

Conclusão:

Se você deseja ser usado por Deus, realizar o projeto que Ele tem para sua vida aprenda essas quatro lições, e como Moisés, você será um instrumento usado por Deus  para uma grande Obra.



Josenilson Félix

As vitórias sobre os Gigantes Filisteus

Posted: 24 Aug 2016 03:42 AM PDT



Texto: I Samuel 17:40- Então tomou na mão o seu cajado, escolheu do ribeiro cinco seixos lisos e pô-los no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão, e, tomando na mão a sua funda, foi-se chegando ao filisteu.

"Estes quatro nasceram ao gigante em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos".
(2 Samuel 21:22)



Introdução:

A Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de revelações. Tudo que foi escrito traz para nós um ensino para as nossas vidas espirituais.
É interessante observamos que Davi pegou 5 pedras no ribeiro.

Se Davi só precisou de uma pedra para derrubar Golias, porque ele pegou 5?

Possíveis argumentos:
- Será que ele fez previsão de erros do tipo  "... se eu errar a 1ª, tenho mais 4..."?
(Se assim fosse com certeza ele pegaria muito mais de 5 pedras!)
- Será que ele se achou muito bom:  "- não é possível que em 5 eu não acerte, pois sou muito bom nisso!"
Resposta: Nenhum dos argumentos acima, pois a Bíblia não comporta suposições e tentativas; toda a Palavra de Deus é profética e revelada. Em cada fato há um ensino para nossa vida espiritual.

Desenvolvimento:

Por ser um homem segundo o coração de Deus, Davi foi movido pelo Espírito de Deus à pegar àquelas 5 pedras, mas nem mesmo Davi tinha consciência do porquê 5.Ele não calculou nada , simplesmente desceu ao ribeiro, pegou as pedras e foi ao campo de batalha.
1º Grande ensino: Onde Davi pegou as pedras?
PEDRAS = Simbolizam as armas espirituais  ("Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas" - 2 Coríntios 10:4)

Não foi no chão, mas no ribeiro, mostrando que as armas espirituais se alcançam na profundidade.

1ª Batalha = O  Gigante Golias
O texto bíblico dá ênfase ao tamanho e à força de Golias.
No campo espiritual representa a 1ª grande batalha à ser vencida; a batalha contra a CARNE.
Contra a carne se luta à distância: se Davi travasse uma luta corpo-a-corpo (técnicas de Jiu-jitsu , ou da arte marcial Israelense chamada Krav-magá) com certeza ele seria morto; primeiro porque ele não tinha treinamento militar,ao contrário de Golias, que era especialista em táticas de combate.
Tem coisas que a Bíblia nos orienta à fugir(I Cor.6:18 ;10:14; ITim.6:11).
Esse é o erro de muitos, pois acham que por terem um título, uma função, um cargo na Igreja, nunca irão cair, e se acham no direito de brincar com a carne, e acabaram se envolvendo em adultério, negócios ilícitos,etc...
Carne se vence de longe, é sem contato, é com jejum e oração.
O tempo passou, Davi cresceu... e chega o momento de profeticamente usar as outras 4 pedras:

" Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou." (2 Samuel 21:15)

Veio o esgotamento, e os filhos de Golias se levantam contra Davi.

Foram exatamente mais 4 gigantes:

1º GIGANTE_ ISBI-BENOBE

"E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, intentou ferir a Davi"( 2 Samuel 21:16)

O primeiro gigante que pelejou naquela guerra foi contra Davi objetivo é matar o rei.
O nome desse Gigante é Isbi- Benobe que significa " habitantes nas alturas".
O socorro veio de Abisai sobrinho , filho de Zeruia.

ABISAI significa " Meu Pai existe".Nos embates desta vida contra os gigantes que combate contra a nossa fé. A presença do Senhor real em nossas vidas e no garante a vitória.
A igreja preserva o Rei Jesus vivo no seu coração porque temos entendido que o socorro da parte do Senhor não tem faltado quando estamos integrado ao corpo de Cristo.


2º GIGANTE- SAFE

"E aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante" ( 2 Samuel 21:18)

Logo após a vitória contra o primeiro gigante aconteceu outra peleja com o gigante safe. Na vida dos servo se levanta muitos gigantes que precisando ser derrotados.
Safe que significa Limiar. Esse foi derrotado por um valente de Davi chamado Sibecai que significa " o senhor sustenta". Diante das pelejas é o Senhor que nos sustenta e fortalece para termos vitórias.



3º GIGANTE- GOLIAS

 Esse tinha o mesmo nome do pai. "Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão" (2 Samuel 21:19)



O nome Golias significa " exílo, solidão". Esse é mais um gigante que precisa ser derrotado na vida do servo. Não queremos voltar para o exílio para a vida velha( mundo) e estarmos sozinhos deste mundo e sem a presença de Deus.
Quem venceu esse gigante foi Elanã que significa Deus é gracioso". Servimos ao  Senhor que nos ama com um amor eterno e incondicional. Cada dia temos provado como o nosso Deus é gracioso é a maior prova foi ter enviado o seu filho unigênito Jesus para morreu em nosso lugar e nos dar a salvação.

4º GIGANTE- SEM NOME

6 dedos em cada mão e pé. "Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos, e em cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo, e também este nascera do gigante" (2 Samuel 21:20).

O último gigante a ser vencido a Palavra não diz o seu nome. Mas mostra detalhes dele fisicamente onde demonstra certa deformidade, pois tinha 6 dedos nas mãos e nos pés.
Não podemos permitir que esse o gigante chamado razão deforme o nosso caráter de servo do Deus altíssimo.
Esse foi derrotado por Jônatas que significa " O Senhor deu". Não abrimos mãos de tudo que recebemos pela a graça de Deus, ou seja , a sua Salvação.

Conclusão:

Profeticamente, Davi usou as 5 pedras. Assim também amados irmãos as batalhas na vida do servo de Deus são constantes,por isso devemos encher nosso alforje (nosso coração) com as armas espirituais (através da  oração, louvor, jejum, busca ao Senhor pelas madrugadas, leitura e consulta à Palavra de Deus) para que assim,quando vier  a prova, teremos "pedra no alforje".

Josenilson Félix

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