13 abril 2017

Como Deus criou a luz antes de ter criado o sol, a lua e as estrelas?


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Posted: 11 Apr 2017 09:49 AM PDT
Você Pergunta: lendo o relato da criação em Gênesis algo me chamou muito a atenção: Deus criou a luz e fez a separação entre a luz e as trevas. No entanto, somente depois, no dia quatro, que Deus criou os luzeiros, principalmente o sol que é o principal que nos fornece luz. Que luz seria essa que Deus criou no primeiro dia da criação?
Caro leitor, sua observação foi muito interessante. Às vezes a Bíblia nos apresenta questões que nos desafiam a fazer uma reflexão mais profunda a respeito das ações do nosso Deus. Vamos então refletir juntos sobre esse tema:
Como Deus criou a luz antes de ter criado o sol, a lua e as estrelas?

Que luz era essa que Deus criou antes de ter criado o sol?

(1) No primeiro dia da criação observamos Deus dizendo “haja luz” e fazendo uma separação entre dois elementos: a luz e as trevas (escuridão). O aparecimento dessa luz gera uma separação entre a luz e a escuridão. Essa separação forma o modelo que posteriormente foi usado para a noite e o dia, com a criação dos luzeiros, que determinavam as estações e a marcação do tempo: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gênesis 1:3-5).
(2) A grande dúvida que muitos têm é com relação a essa primeira luz. Que luz seria? Como os luzeiros não haviam ainda sido criados no primeiro dia da criação, podemos inferir que essa luz seja a luz do próprio Deus. A favor disso temos alguns versos na Bíblia que falam sobre a luz do Senhor: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1:5). Esse texto menciona a luz de Deus de forma clara.
(3) Um outro texto muito interessante a respeito disso é Apocalipse 22:5, quando relata sobre o paraíso preparado por Deus aos Seus servos: “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos”. O texto de Apocalipse mostra o brilho da luz de Deus em contraste com outros tipos de luz que não seriam mais necessárias (sol e candeias). As luzes que conhecemos não serão mais úteis, pois a luz do Senhor brilhará de forma plena e suficiente. Esse texto é bastante forte e relata de forma clara a respeito da luz existente no próprio Deus. E, de certa forma, mostra um cenário parecido com o primeiro dia da criação, quando ainda não existia a luz do sol e nenhuma outra.
(4) Mas dizer que essa luz do primeiro dia é a própria luz de Deus parece nos trazer alguns questionamentos: Por que Deus disse “haja luz”? A luz Dele não existia até aquele momento? Mas Deus e Seus atributos não são eternos, como foram criados? Para respondermos a esses questionamentos, podemos avaliar que a palavra “haja” no hebraico é “hayah”. Além do significado da criação que já conhecemos, essa palavra também pode significar “acontecer”, “aparecer”, ou seja, não necessariamente essa luz do primeiro dia teria de ser uma criação de algo que não existia. Deus poderia estar dizendo ali simplesmente que a Sua luz aparecesse de forma visível e contrastasse com as trevas, fazendo uma separação aparente que serviria de modelo para o dia e a noite posteriormente marcados pela ação dos luzeiros criados.
(5) Dessa forma, a hipótese mais provável é que a luz do primeiro dia tenha sido realmente a luz do próprio Deus. Se essa hipótese não for verdadeira, então fica a pergunta: Que luz poderia ser essa senão a luz do próprio Senhor? Onde poderia haver tamanha luz naquele momento capaz de provocar uma separação entre luz e trevas senão no próprio criador de todas as coisas?
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Posted: 10 Apr 2017 09:34 AM PDT
Você pergunta: Estou estudando um pouco a respeito da páscoa na Bíblia e me deparei com a menção dessa festa ordenada por Deus, que era a festa dos pães asmos. Poderia nos explicar com mais detalhes a respeito dessa festa? Como ela era feita e o significado dela para os judeus?
Caro leitor, podemos observar na Bíblia que Deus era muito “festeiro”. Temos na lei de Deus diversas festas obrigatórias que Deus estabeleceu para o Seu povo, que deveriam ser feitas em suas datas específicas de acordo com as orientações de Dele. Uma delas era a festa dos pães asmos, que iremos aprender com detalhes agora.
O que era a festa dos pães asmos mencionada na Bíblia?

O que era a festa dos pães asmos?

(1) A festa dos pães asmos está totalmente ligada a festa da páscoa. Segundo nos narra Êxodo 12:18, a partir do final da tarde do dia catorze do mês de Nisã ou Abibe do calendário judaico, eles deveriam comemorar a páscoa e, seguido a isso, a festa dos pães asmos: “Desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, comereis pães asmos até à tarde do dia vinte e um do mesmo mês”. Ou seja, a páscoa era comemorada a partir do dia catorze, seguida de sete dias da festa dos pães asmos, que ia até o dia vinte e um desse mesmo mês. Assim, a páscoa era comemorada em uma noite e depois seguia-se sete dias dessa festa dos pães asmos.
Leia também: O que significa páscoa na Bíblia? Onde ela se originou?
(2) Pão asmo é um pão sem fermento. Deus estabeleceu que na páscoa e na festa dos pães asmos, nenhum fermento deveria ser encontrado junto aos israelitas“Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel” (Êxodo 12:15).

Festa dos pães asmos – Simbolismos

(3) O principal simbolismo do fermento nessa festa é que na libertação que Deus promoveu ao Seu povo, quando matou todos os primogênitos do Egito, eles deveriam sair apressados do Egito: “Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR” (Êxodo 12:11). Sendo assim, não haveria tempo de aguardar uma massa de pão descansar para as leveduras (ou fermento) fazerem o trabalho de crescimento da massa. Dessa forma, a retirada do fermento significa uma lembrança para todas as gerações posteriores da libertação grandiosa que Deus fez na vida de Seu povo.
(4) Na festa dos pães asmos, no primeiro e no sétimo dia, era realizada uma assembleia de adoração ao Senhor. Durante essa assembleia não era permitido qualquer trabalho, apenas o trabalho da preparação do alimento: “Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembleia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembleia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer” (Êxodo 12:16).
(5) A festa dos pães asmos tinha como objetivo principal ser um memorial (uma lembrança) para todas as gerações futuras, de que o povo havia sido escravo, e a respeito da grandeza do poder de Deus e do amor Dele pelo Seu povo, libertando-o com grande poder: “Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque, nesse mesmo dia, tirei vossas hostes da terra do Egito; portanto, guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo” (Êxodo 12:17).
(6) Além de todos esses significados e simbolismos, a festa dos pães asmos era uma grande festividade da nação israelita, pois iniciava o período de colheita nos campos desse povo – Portanto, um período de celebrar a bênção do Senhor nas colheitas – que duravam sete semanas e depois culminava em uma outra festa, a festa das semanas (da qual falaremos em outra oportunidade): “Sete semanas contarás; quando a foice começar na seara, entrarás a contar as sete semanas. E celebrarás a Festa das Semanas ao SENHOR, teu Deus, com ofertas voluntárias da tua mão, segundo o SENHOR, teu Deus, te houver abençoado” (Deuteronômio 16:9-10).
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